A maternidade/paternidade é totalmente recheada de crenças populares que vão passando de geração em geração. Por isso, quero derrubar cada um deles para que isso já sirva como premissa para uma parentalidade mais ativa e efetiva positivamente.
Derrubar estes mitos é um ótimo plano para começar a construir um relacionamento mais saudável e bem sucedido com seus filhos. Eu te garanto!
• Mito #1: A parentalidade é sobre a criança.
Quanto mais tentamos micro gerenciar o progresso de nossos filhos, mais a sociedade nos encoraja a nos tornar dependentes de "especialistas" para "consertar" nossos filhos se sua ansiedade se tornar esmagadora ou se elas não estiverem atendendo ao padrão da sua expectativa.
• Mito #2: Uma criança de sucesso está acima da média.
A criança como um troféu. Empurrar uma criança para ter sucesso cedo é muitas vezes orientado pelo ego dos pais, que querem tanto ter validações de outras pessoas como “melhor mãe/pai”.
• Mito #3: Existem Crianças Boas e Crianças Ruins.
Precisamos mudar "Bondade" para "Autenticidade". Em vez de valorizarmos a conformidade, devemos valorizar muito mais a coragem de ser autêntico. Em vez de exigir obediência, incentive a autoexpressão.
• Mito #4: Bons pais são “Naturais”. Quando nasce um filho, automaticamente nos transformamos!
O fato é que ser pai/mãe não é natural. Não é algo que vamos saber fazer automaticamente. Fazer a mudança da fantasia para a realidade é fundamental.
• Mito #5: Um bom pai, uma boa mãe é protetor e está sempre ali para fazer tudo pelo filho.
Por sentirmos medo sobre o futuro dos nossos filhos, procuramos controlá-los. No entanto, o que estamos tentando fazer é controlar medos que são nossos.
• Mito #6: Ser pai é criar um filho feliz.
O foco está sempre no que faz nossos filhos crescerem para serem sua versão mais resiliente e empoderada, não o que os torna felizes ou confortáveis em qualquer momento. Quando acreditamos que alguém pode ser feliz o tempo todo?
• Mito #7: Os pais precisam estar no controle.
O único controle que temos, como pais, envolve nossos sentimentos e reações, juntamente com as condições que estabelecemos em nossa casa. Nosso problema é que não sabemos como nos controlar ou as condições que criamos em nossa casa, o que nos orienta na direção de controlar nossos filhos.